Perda parcial é quando o veículo sofre danos em que os custos de reparação não atingem 75% do valor indicado na Tabela Fipe.
Vamos exemplificar: você tem um carro que vale R$100 mil na Tabela Fipe e ele sofre um acidente com alguns danos que precisam passar por uma vistoria para identificação da situação do carro.
Ao levar para o conserto, o preço para arrumar os danos do veículo foi de R$ 50 mil. Isso significa que o carro sofreu uma perda parcial, pois o valor atingido não superou os 75% da Tabela Fipe de Carros.
No caso de uma batida com perda parcial, é você quem vai decidir se quer utilizar uma oficina credenciada da seguradora ou uma oficina de sua confiança.
Caso opte por uma oficina já conhecida por ter realizado outros serviços para você, é necessário que a seguradora aprove o orçamento proposto e que o local trabalhe com a sua seguradora, independentemente de qual for.
Ao acionar o seguro para consertar o seu carro em caso de perda parcial, você precisará custear uma parte, a da franquia do carro, prevista na apólice de seguro.
Não é preciso pagar a franquia em caso de perda total (danos acima de 75% do valor da Tabela Fipe). Ela só é cobrada quando existe necessidade de fazer algum reparo no veículo, ou seja, quando há perda parcial.
A franquia do seguro é o valor de responsabilidade do usuário no momento de conserto do veículo.
Imagine que seu contrato tenha franquia de R$ 1 mil. Um sinistro acontece, e há perda parcial do carro. Para o conserto, a oficina cobrará R$ 5 mil.
Isso significa que você, segurado, terá que arcar com R$ 1 mil (o valor da franquia). Já a seguradora será a responsável pelo valor restante, neste exemplo, de R$ 4 mil.
Para a indenização parcial por avarias, o segurado deve avisar imediatamente a seguradora, preencher o formulário de aviso de sinistro e aguardar autorização para efetuar o reparo.
Se você teve problemas para receber o reembolso do seguro do seu carro, solicite a avaliação do caso por um advogado especialista.
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